Eneida Leal Cunha
UFBA
Em 1979, ainda durante o regime militar, foi publicado O que é isso, companheiro?, do jornalista Fernando Gabeira. Dentro do "lento e gradual" processo de abertura, que se arrastava no país desde 1974, e com o beneficio da anistia recentemente decretada, o relato escrito no exílio, por um dos participantes da "guerrilha urbana", trouxe à cena intelectual e política brasileira a voz dos vencidos e torturados pela ditadura, incentivando a publicação de outros depoimentos semelhantes e estimulando o debate aberto sobre os primeiros quinze anos do regime.
À época, pleiteava-se uma "anistia ampla, geral e irrestrita" para os que estavam presos, banidos, exilados, condenados ou ainda vivendo clandestinamente no próprio país. A peculiar anistia, que a sociedade civil e o setor político mais democrático conseguiram negociar com o governo militar, recolocava em outro patamar esses mesmos termos, eximia de julgamento e de penas tanto os que enfrentaram o regime, quanto os que, em seu nome, fizeram funcionar, com violência desmedida, a máquina repressiva que o tornara, aos olhos de grande parte da sociedade, consolidado, potente e inabalável.
Foi, portanto, sob o pacto então possível e a partir de um corte "amplo e irrestrito" o suficiente para tornar estanques as responsabilidades presentes e passadas, que emergiram as muitas histórias, políticas e pessoais, condenadas ao silêncio. A imediata e intensa repercussão do livro publicado por Fernando Gabeira em 1979 deveu-se, primordialmente, às forças que produziram o seu texto e que se reproduziriam a partir dele.
Podemos considerar o relato de Gabeira como um sintoma da necessidade de se superar o mal estar geral com o silêncio duramente imposto; silêncio que, para vários segmentos da sociedade, se tornara sinônimo de uma espécie de saturação com a versão do governo militar para as resistências que o regime enfrentou, entre 1968 e 1972. Mas podemos também considerar o livro de Gabeira como sinal de insatisfação com as simplificadoras avaliações da "luta armada" elaboradas então pelas frações da esquerda menos radical, quase à revelia dos argumentos de seus atores principais ou secundários. Com isto quero marcar que o relato de Gabeira se contrapunha tanto ao regime militar quanto à postura predominante na esquerda escastelada nos aparelhos partidários mais tradicionais, como o PCB.
O acolhimento entusiasta a O que é isso, companheiro?, como a outros livros semelhantes que se seguiram, deveu-se, portanto, à novidade do assunto, ao mesmo tempo recalcado e potencializador de interesses. Mas a recepção favorável também pode ser explicada pela familiaridade dos leitores brasileiros, desde o modernismo dos anos 30, com um tipo de narrativa no qual convivem o tom memorialístico, a feição romanesca e o valor histórico-documental; narrativas que oscilam ou transitam ambiguamente entre a autobiobrafia, o ensaio e a ficção - basta lembrar José Lins do Rego, Graciliano Ramos ou, principalmente na arena política, Jorge Amado.
O caráter inovador dessas memórias do final da década de 70, em relação aos memorialistas dos anos 30, está na veiculação literária de histórias de vidas não autorizadas pelo reconhecimento prévio de seus autores, abrindo um veio de publicações que se lançaram instalando a plurivocidade cultural no seletivo elenco da literatura brasileira, expondo vidas minoritárias ou marginalizadas sem a intermediação erudita.
Na interface entre depoimento pessoal e memória coletiva, o relato de Fernando Gabeira rememora - emblematicamente do exterior, onde estava exilado - os trânsitos que foram quase compulsórios à muitos brasileiros à época: o deslocamento do jornalismo para a militância política, do movimento social amplo à clandestinidade da luta armada, da guerrilha urbana à tortura, da prisão ao banimento e ao exílio. Todos eles narrados sob o pano de fundo de uma aguda análise do panorama do país entre 1964 e 1970, quando o personagem-autor foi preso, ou até final da década de 70, quando o autor-personagem concluiu o livro e retornou ao país, como anistiado.
No seu exílio - em "uma tarde de setembro de 1973, em Santiago do Chile [...] a apenas alguns minutos do toque de recolher", após a queda de Salvador Allende, buscando asilo na Embaixada da Argentina -, formou-se, como diz o texto, a deliberação escrever "um livro contando como foi tudo", formulação imediatamente relativizada e corrigida para: "ou melhor, [escrever um livro contando] a fatia que me tocou viver e recordar". Esta correção ou esta ressalva expõe a oscilação que domina o relato de Gabeira, entre a autoridade, de quem viveu a experiência narrada, e a autoria, que se sabe apenas uma entre as muitas vozes que poderiam contá-la.
Em O que é isso, companheiro? pode-se ler a retrospectiva analítica, em muitos aspectos distanciada e crítica (aí fala o jornalista Fernando Gabeira); em outros momentos, encontra-se o relato irônico (a expressão do intelectual adulto em relação aos arroubos juvenis e à aventura política de muitas dissidências ou facções da esquerda brasileira); em muitos outros, ainda, a rememoração sofrida até a amargura, com a própria história pessoal e em relação à história recente do Brasil. A narrativa abarca desde as perplexidades de abril de 1964, quando o golpe militar interrompeu a ordem democrática e destituiu o presidente João Goulart, sem que se confirmassem os anunciados propósitos de resistência; expande-se principalmente no relato do endurecimento do regime ditatorial e do acirramento das formas de resistência, entre 66 e 1970, quando se consumou a destruição de toda estrutura político-partidária e grupos da esquerda se transferiram, por força das circunstâncias repressivas ou por convicção, da atuação político-partidária para a ação paramilitar.
No centro da narrativa de Gabeira, está o dilema que era então obsessivo entre as diversas facções da esquerda, sobre o papel das vanguardas revolucionárias e os caminhos que libertariam o Brasil do jugo militar e do capitalismo. Mas, ao mesmo tempo, trazidos por eventos que ultrapassavam a fronteira do país e são relatados no livro - como o Maio de 68 na França, a invasão da Tchecoslováquia pela URSS no mesmo ano, a publicação de Revolução e contra-revolução, de Régis Debray e a explosão dos focos guerrilheiros na América Latina -, estão em pauta ou em debate, no relato de Gabeira, a eficácia programática do marxismo-leninismo e a validação ou a verossimilhança da mais potente das meta-narrativas modernas.
É veemente a crítica de Gabeira à burocracia dos organismos partidários tradicionais, à ineficácia das alianças com setores sociais diversos, defendidas pelo Partido Comunista; à fragilidade dos partidos progressistas como o então Partido Trabalhista do Brasil, com o qual o autor foi mais familiarizado antes do golpe. Tanto quanto é intensa e aguda a autocrítica, que focaliza a própria adesão a uma organização política de vocação paramilitar e os impasses do enfrentamento da ditadura através de ações armadas pontuais, na maioria das vezes assaltos a bancos e quartéis, em busca de dinheiro ('fundos', como se dizia então), e de armas; ou nos seqüestros destinados a possibilitar o resgate de companheiros presos. Gabeira avalia criticamente o divórcio entre a militância radicalizada e as bases populares, como já se tornara quase lugar comum apontar, e também, numa perspectiva divergente, critica e lamenta, como mais graves, a solidão e o empobrecimento da experiência, a falta de compreensão dos militantes para com a complexidade do país, a sua desatenção à emergência de outros movimentos sociais com novas conotações em todo o mundo, a desinformação sobre o sofisticado aparelho repressivo armado pelo próprio regime que combatiam, o menosprezo da esquerda e de muitos intelectuais da época pela eficácia da reprodução social, via as redes nacionais de telecominicaçao, das razões e das conquistas do governo ditatorial.
No texto de Fernando Gabeira, a plurivocidade da rememoração decorre da alternância dos focos ou lugares de enunciação, entre uma primeira pessoa do singular, um "eu" sempre reflexivo que se transforma muitas vezes numa primeira pessoa do plural - um "nós" mais combativo -, mas inclui também muitas referências a "eles" - a "aquela geração de jovens políticos [que] tinha dez anos menos do que eu [...]". "Eram capazes de localizar todas as intenções escondidas num discurso político, apontar as causas econômicas de uma certa vida histórica. No entanto - e esta é uma acusação grave e insistente de Gabeira - "faziam uma leitura linear dos sentimentos".
Constrói-se assim uma exterioridade mais sensível e mais bem informada do que a circunstância efetiva do exílio e a posterioridade temporal do relato. O tom predominante de ajuizamento da experiência muitas vezes se expõe como sendo próprio do momento mesmo do vivido, da ação narrada, e reforça, no narrador, a qualidade de um testemunho lúcido, que conta uma história exemplar, porque fértil em experiência e ensinamento. Mas esse narrador sabe que a sua história, seguindo o grande exemplo das narrativas orais, deve se reproduzir, é passível de continuidade em outras histórias, de ter complemento em outros relatos ou de ser confrontada com outras versões - "Sou apenas um guia que vai apontar para onde foi a caravana. Os atalhos que tomou vão aparecer nos outros casos que forem contados".
Entre os livros que surgiram na vereda aberta por Fernando Gabeira em 1979, Em busca do tesouro, de Alex Polari, e Passagem para o próximo sonho, de Herbert Daniel, publicados ambos em 1982, devem ser comparados com O que é isso, companheiro? não tanto pelas afinidades entre seus autores - todos viveram e militaram na política entre 1967 e 1971, no Rio de Janeiro -, mas exatamente pelas suas diferenças, por serem relatos produzidos da perspectiva dos militantes mais jovens, "deles", os estudantes. Esses livros têm em comum com o texto de Gabeira a crítica à experiência da luta armada; mas com ele contrastam pela ênfase na história pessoal, na exposição minuciosa de dilemas geracionais típicos no campo afetivo, no plano da sexualidade, no plano intelectual e político.
Alex Polari - um estudante secundarista que ao ser preso, em 1971, ainda não completara 18 anos -, abre siginificamente seu livro com uma frase-grito, ouvida no primeiro momento do seu interrogatório e reiterada nas infindáveis sessões de tortura, de violência física e de aniquilamento moral: "- Fala, guerrilheiro filho da puta".
Por esta frase inicial, as palavras escritas em seqüência, no seu relato, ao mesmo tempo resgatam a ordem dos torturadores e a ela se contrapõem. A tortura, que aniquilava o corpo e condenava a personagem à mais absoluta solidão, foi também o grande estimulante da lucidez. Tanto o narrador quanto a narrativa de Em busca do tesouro se formaram a partir da vivência dessa situação limite da tortura, quando o silêncio deve necessariamente responder à ordem ou ao grito do torturador - para garantia da própria sobrevivência e preservação dos companheiros ainda em liberdade. Situação limite para o torturado, que ensina ao jovem militante como se ausentar do seu próprio corpo, a dissociar-se entre protagonista e espectador, a tornar-se pura e exclusiva matéria de memória - sem voz .
Em Gabeira a experiência análoga da tortura produziu um relato seco e a avaliação precisa da fragilidade do movimento em que se envolvera, em contraste com a sofisticada máquina repressiva do governo que as ciências do comportamento, da informação e da eletrônica permitiram montar, ou sobre as interações inevitáveis e mórbidas entre torturado e torturadores. Em Polari, a violência sofrida transformou-se em nexo estruturante da rememoração, a partir do qual, por um processo de associações livres de imagens e emoções, como um fluxo de consciência, vai-se reconstruindo o vivido e seu contexto geracional. Com a ênfase narcísica e a personificação permeada pela sensibilidade do próprio corpo, a narrativa de Polari, o jovem herói, faz um contraponto radical ao texto de Gabeira, aproximando-se da vertente romanesca, aliás explicitada no ambíguo subtítulo do livro: "Uma ficção política vivida". Se em O que é isso, companheiro? predomina uma 'sabedoria' a ser transmitida, no texto de Em busca do tesouro, de Polari, lê-se preferencialmente a 'perplexidade' a ser compartilhada.
Exatamente entre essas duas posturas, entre a perplexidade ante o vivido e a lucidez da rememoração posterior, pode-se situar o livro de Herbert Daniel, Passagem para o próximo sonho, apresentado - e sintetizado, já na capa - como "um possível romance autocrítico sobre os exílios: do desterro na militância clandestina, do asilo europeu, do degredo na homossexualidade". Daniel, estudante universitário, compartilhou com Polari, entre o final da década de sessenta e o início dos anos setenta, a atuação na VPR - Vanguarda Popular Revolucionária - identificada, desde aquela época, como a organização mais à esquerda do espectro político brasileiro.
O escritor compõe sua rememoração em um texto paradoxal, que se apresenta como um romance e muitas vezes é truncado pelo excesso ou gratuidade dos artifícios literários que emprega. No entanto, Passagem para o próximo sonho é, entre os três relados, o que traz as informações mais precisas sobre a militância política e, ao mesmo tempo, faz-lhe a avaliação mais implacável, nesse elenco de memórias. Embora esteja investido em grande parte na análise da interdição da própria homossexualidade, incompatível com o cotidiano da luta armada e com o ideário conservador das esquerdas, é o relato em tom e forma menos pessoal, como se a obstrução da sexualidade fosse a matriz principal da exterioridade que marca o seu modo de narrar, exterioridade que se reitera pela experiência da dupla clandestinidade e do exílio.
As avaliações da radicalização da ação política, da opção de enfrentar o regime ditatorial e militar através da luta armada - que historicamente têm sido feitas seja no momento mesmo em que ela estava a ocorrer, seja nos relatos memorialistas escritos pelos que dela participaram, seja da perspectiva mais recente - têm um núcleo comum e dilemático: a incontornável necessidade de construir um discurso sobre o fracasso. O fracasso como prognóstico na primeira circunstância, quando a opção da luta armada está em debate; ou o fracasso como diagnóstico, nos dois últimos casos - na escrita dos memorialistas e nas interpretações atuais daquele período.
A antevisão do fracasso decorria da flagrante discrepância entre a "luta armada" e a programática revolucionária marxista-leninista, ao mesmo tempo gradualista e cabal, assentada em postulados como a proeminência das relações de produção, a luta de classes, a universalização da consciência proletária, a liderança arregimentadora das massas pelo partido, a construção das condições objetivas para a revolução.
Decorria, portanto, da discrepância entre, de um lado, um programa revolucionário que deveria atender a determinadas condições de controle, filosófica e historicamente pré-estabelecidas, e, de outro lado, as ações armadas que se caracterizavam, ao contrário, pela radicalização voluntarista e imediatista da idéia de vanguarda revolucionária, pelo isolamento social dos militantes ou guerrilheiros, urbanos ou rurais.
Também era enorme, àquela época, a desproporção entre as forças mobilizadas pelo regime ditatorial e o potencial quantitativo e qualitativo da ação armada da esquerda. De um lado, tinha-se o exército, um aparelho policial-militar ferocíssimo, um sistema de informações que cometeu alguns equívocos hoje risíveis, mas que no geral tinha eficiência aniquiladora, a conivência de instituições indispensáveis, como o aparelhamento jurídico, e - o que é mais doloroso de admitir - a concordância tácita de uma sociedade condenada ao silêncio, paralisada entre o terror do regime e a incompreensão ou a intolerância com a divulgação do luta armada (do "terrorismo", como se dizia), empreendida pelo próprio regime, que exibia os "terroristas" mortos ou arrependidos no horário nobre da televisão. De outro, uma rede descosturada de pequenos agrupamentos políticos que não se entendiam entre si, enredados em divergências teóricas e táticas, estrategicamente despreparados, movidos muitas vezes por ímpetos e decisões mais individuais que coletivas.
Em conseqüência dessa desproporção, à medida em que decresciam as forças do enfretamento à ditadura e se reduzia a ressonância das investidas da luta armada, o alvo histórico da derrubada do regime militar passou a ser substituído, nos discursos e no planejamento das ações dessas frações da esquerda, pela mera exposição da violência da ditadura, reconhecem os próprios memorialistas.
Apesar das nuances, das pequenas diferenciações próprias de seus respectivos lugares de enunciação - ou seja, as diferenças etárias, sócio-culturais, político-ideológicas entre seus autores - , os relatos dos "guerrilheiros" de então, dos que participaram da ação armada, não divergem, grosso modo, dos prognósticos negativos dos militantes da esquerda que eram contrários a ela, pelo menos no plano da avaliação e justificação racional.
A rememoração, entretanto, traz à tona nos relatos memorialistas a necessidade de compreender a si mesmo enquanto ator numa cena política e histórica cuja culminância foi, para muitos, a morte; para outros, presos e torturados como Fernando Gabeira e Alex Polari, a sobrevida produzida pela violência do aparelho policial militar; para muitos outros ainda, como Herbert Daniel, o exílio ou a prorrogação da vida clandestina por quase uma década.
Conviver com o fracasso ou assimilá-lo psíquica e intelectualmente exigiu desses memorialistas, e talvez exija ainda de seus leitores, que abdiquem de toda teleologia, ou seja, que abdiquem da necessidade de visualizar e de acreditar em um fim, uma idéia de futuro, que justifique a experiência vivida; que declinem da expectativa de um progresso linear e regenerador, numa direção preestabelecida.
Herbert Daniel, em certo momento da sua narrativa, afirma: "A decisão quixotesca de afrontar-se militarmente à ditadura vale pouco por suas formas, nada pelos seus resultados, mas é inestimável pela ruptura que estabelece: a partir daí não é mais possível fazer política 'como antigamente'". Alex Polari, por sua vez, fornece pistas indispensáveis à assimilação dessa experiência falhada ao panorama cultural da época quando ressalta, entre os seus ingredientes, "o passional, o fragmentário, o imprevisto, o improvisado", para concluir que "o Tropicalismo e suas diversas ramificações já eram sem dúvida a expressão cultural perfeita para aquilo que incipientemente representávamos em política."
As narrativas da experiência fracassada da luta armada, no âmbito da historiografia, são como emergências da história dos vencidos, histórias "a contra-pelo", a serem lidas sintomáticamente para além das "lições políticas" e das "vicissitudes históricas", ou ainda, para serem lidas esteticamente, como as contra-épicas possíveis na contemporaneidade.
Reavaliada hoje, pode-se ao menos reconhecer que a guerrilha urbana, com ambíguas pulsões de vida e morte, instaurou a lógica das resistências pontuais e operou com a lógica dos espetáculos, promovendo nas ruas cenas breves mas veementes de confronto, que obrigaram a ditadura a publicizar-se, a se expor na sua violência e arbítrio, a escancarar a feição que ela mesma interditava através da censura generalizada.
No plano da produção textual, por sua vez, talvez valha a pena considerar que o chamado "memorialismo de 68" instaurou, no espaço literário e no espaço editorial brasileiros, o valor dos relatos da plurivocidade e das vivências marginais, ilegítimas, tanto no plano ético-estético quanto, convenhamos, no plano mercadológico.
Referências bibliográficas:
GABEIRA, Fernando. O que é isso, companheiro. 3.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
DANIEL, Herbert. Passagem para o próximo sonho. Rio de Janeiro: Codecri, 1982.
POLARI, Alex. Em busca do tesouro. Rio de Janeiro: Codecri, 1982.