Revolução escrita (2024)

Escrita e revolução: narrar a experiência e gerar comunidade

RESUMO: Explora a intrínseca relação entre escrita e revolução, argumentando que a escrita, especialmente a literária, transcende a mera representação de fatos ao atuar na construção de imaginários coletivos e na desnaturalização do senso comum, elementos essenciais para a gestação de rupturas sociais. Ao analisar obras como "Bolor" de Augusto Abelaira, demonstra-se como a literatura, através da mobilização de sensibilidades e da interrogação de valores, pode funcionar como força propulsora de mudança e resistência contra regimes autoritários, moldando a compreensão coletiva dos processos de transformação e gerando comunidade através de um trabalho exigente com a linguagem.

Texto completo