Humanidades, Democracia e Liberdade (2023)

A independência que se conta

RESUMO:O PDF apresenta um panorama da representação da Independência do Brasil na literatura, analisando obras de diferentes períodos que abordam o evento histórico sob diversas perspectivas. Inicia com a ironia de Machado de Assis em "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e contrasta com seu poema laudatório da juventude "O grito do Ipiranga". Em seguida, explora visões mais críticas, como as de José Roberto Torero em "Galantes memórias e admiráveis aventuras do virtuoso conselheiro Gomes, o Chalaça" e João Ubaldo Ribeiro em "Setembro não tem sentido" e "Viva o povo brasileiro", destacando a participação popular e a desconstrução de mitos. O texto também aborda a abordagem regionalista de Érico Veríssimo em "O continente" e a justaposição com a ditadura militar em "O réptil melancólico" de Fábio Horácio-Costa, finalizando com as sátiras de Murilo Mendes em "História do Brasil" e a celebração da figura de Frei Caneca em "Auto do Frade" de João Cabral de Melo Neto, evidenciando como a literatura reflete e molda a compreensão da Independência ao longo do tempo.

 

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