"É preciso ser absolutamente moderno"?

Apresentação

Cleonice Berardinelli

Neste quarto número de SEMEAR recolhem-se os textos das comunicações apresentadas no VI Seminário da Cátedra Padre António Vieira de Estudos Portugueses da PUC-Rio, realizado em abril de 1998 e intitulado “É preciso ser absolutamente moderno”?
Bastante diversificado, este Seminário contou com a colaboração de pesquisadores das áreas de Letras, História e Cinema, provenientes, em sua maioria, da PUC-Rio, mas também de outras universidades, entre as quais as Universidades de Lisboa e do Porto.
As comunicações versaram sobre literatura — a Portuguesa e a Brasileira —, a relação entre literatura e artes plásticas, entre literatura e música, o conceito de moderno, a moderna cinematografia brasileira, a articulação entre passado, presente e futuro numa perspectiva histórica, o primeiro modernismo português e a poesia portuguesa contemporânea.
O doutorando da PUC-Rio, Marcelo Secron Bessa, convidado para representar no Seminário os pós-graduandos, apresentou um texto instigante sobre Cornélio Pena, provocadoramente intitulado “Cornélio Pena, um escritor na contramão”.
Como já observaram os nossos leitores, houve algumas alterações na capa e na folha de rosto de SEMEAR: foi-lhes aposta a logomarca da Cátedra, da autoria do artista plástico Carlos Alberto Mayer. Na segunda seção da revista, VÁRIA, onde se têm reunido ensaios dos membros da Cátedra Padre António Vieira, e outros, publicamos desta vez dois ensaios dos professores João Barrento e Maria Etelvina Santos, da Universidade Nova de Lisboa, que colaboraram com a Cátedra, na qualidade de professores visitantes, e a “Memória descritiva da criação da logomarca para a Cátedra Padre António Vieira de Estudos Portugueses da PUC-Rio”, da autoria do seu criador.