Seminários

"É preciso ser absolutamente moderno”?

Seminário VI

O Seminário "É preciso ser absolutamente moderno"?, realizado em abril de 1998, teve como objetivo principal criar um fórum de debates em torno de questões e formulações que envolvem os termos moderno, modernismo, modernidade e pós-modernidade. Neste sentido é que se tomou como tema a famosa e emblemática frase de Rimbaud, mas acrescentando-lhe interrogação, a indicar a intenção do Seminário, que era de transformar o tema em problema, num fim de século que viu as certezas da modernidade perderem força, ou ruírem sob o peso dos acontecimentos históricos dos últimos 25 anos, ou pelo questionamento dos paradigmas que deram sustentação às idéias e ideologias, enfim das grandes narrativas que fundamentaram essa "era dos extremos", como formulou Hobsbawm. Nessa perspectiva, o VI Seminário buscou provocar um debate sobre as teorias de modernização e suas determinantes em relação à inserção do produto cultural nos campos político, social e cultural. Para promover a troca de experiências entre pesquisadores brasileiros e portugueses, foram convidados especialisas dos dois países que colocaram em pauta o resultado de seus trabalhos e pesquisa sobre os movimentos modernistas português e brasileiro, dentro da problemática e dos paradoxos da modernidade. O Seminário buscou também ampliar suas perspectivas, convidando conferencistas de diferentes áreas do conhecimento que, em ótica interdisciplinar, discutissem os Projetos Modernistas do Brasil e de Portugal, e seu possível esgotamento com o que vem sendo denominado pós-moderno.

Veja a programação do seminário.